Um leitor manifesta contrariedade, achando que é preconceito contra “um operário no poder” as análises desta coluna sobre os riscos da economia brasileira neste momento de tensão mundial, em que todos os países caminham no fio da navalha.
Lástima que as preocupações do colunista não tenham origem em ideologias, como sugere o leitor, porque então tudo se resolveria com a facilidade das rivalidades carnavalescas. Desde que Delfim Netto, de direitista demonizado passou a ser o novo amigo de infância de Lula, não dá para se levar muito a serio convicções ideológicas neste país.
O que aqui se tem falado, diz respeito às advertências do noticiário internacional. A cotação do petróleo está lá em cima, não se sabe aonde vai parar, a União Européia, computados os últimos 12 meses, enfrenta inflação crescente (3,5% em março, 3,3% em fevereiro, 3,2% em janeiro), com taxas já bem acima dos 2% convencionados como o limite máximo saudável.
A inflação, aliás, é a preocupação das autoridades monetárias internacionais, reunidas ontem em Basiléia, Suíça, Nos últimos setes meses, o barril de petróleo subiu 39% e as matérias-primas, 24%.
As autoridades monetárias internacionais estão alertando que o quadro poderá afetar o Brasil, apesar do seu recente “investment grade”, e também a China e a Índia pela pressão da demanda resultante do grande aumento do consumo.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário