quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A marolinha de Lula

Desde que a “marolinha” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a rolar, houve severas advertências sobre a necessidade de medidas preventivas, incluindo a contenção dos gastos públicos pela previsível redução das receitas dos impostos. Foram recebidas como praga de quem não se conformava com um operário no poder e não desejava ver o Brasil crescer.

Agora, o Governo está alarmado com a aceleração do desemprego e os sindicalistas fazem manifestações de protesto na ruas. Mais de 700 mil postos de trabalho escorreram pelo ralo e o dinheiro em caixa está ficando pequeno.

O ministro da Fazenda briga com o presidente do Banco Central. Deseja baixar a Taxa Selic, pois acha que aumentando a oferta de crédito, acelera a economia. É algo como apostar na abertura de novos açougues para resolver o problema da falta de carne.

É espantoso que um ministro da Fazenda – professor universitário na área de economia e finanças – não conheça a lição básica de que o crédito resulta da expansão a economia, não o contrário. Dinheiro não nasce em árvores, fora da história de Pinóquio. Aliás, sem nenhuma alusão...

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