O ministro Tarso Genro andou fim de semana pela terra. Na agenda, o puxão de orelhas no prefeito de Canoas, Jairo Jorge, por ter acolhido Cesar Busatto no secretariado municipal. O que foi dito, a imprensa não deu conta, mas a nomeação deve ter desagradado o ministro e o PT gaúcho pela repercussão do trucidamento de Busatto no canhonaço desferido pelo governador Paulo Feijó, cujos 15 minutos de fama já se esgotaram.
Por outra coisa não foi. O ministro já está curtido de conviver, no plano federal, com figuras que fazem de Busatto um coroinha apanhado em pecados veniais. No balanço das contas, “dinheiro não contabilizado” é pura questão de nomenclatura.
Justiça seja feita, o PT gaucho sempre se recusou a essas proximidades, daí a pecha de radicalismo aos seus dirigentes e militantes. Não obstante, faltou coerência antes da eleição de Jairo Jorge, quando foi aceita participação do PPS, o partido de Busatto, na coligação que elegeria o prefeito de Canoas. Hora de dividir cargos, era também a de vetar nomes. Não agora.
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