Ninguém sabe se o presidente Luiz Inácio Silva ouviu falar de Neville Chamberlain, antigo primeiro-ministro inglês que também desejou perpetuar seu nome na História da Humanidade, celebrando a paz no mundo com Adolf Hitler, psicopata austríaco, ignorante, mas inegavelmente dotado de carisma e que sabia para falar para as massas e por isso mesmo alcançou altos índices de popularidade da Alemanha nos anos 30 do século passado.
Àquela altura, ninguém mais confiava em Hitler. Os próprios generais alemães tinham decidido prendê-lo por que suas maluquices estavam conduzindo o país à guerra. Pois Neville Chamberlain no último momento, para apaziguar Hitler, decidiu oferecer-lhe mais do que ele pedia em relação à Tcheco-Eslováquia. Em troca, recebeu um papel assinado, que sacudia vaidoso, enquanto posava para os fotógrafos e proclamava:> "Trouxe a paz para o nosso tempo!".
Mais de 50 milhões de mortos depois, mesmo tendo recebido a visita do presidente de Israel e do presidente da Autoridade Palestino, para alertá-lo das intenções de Mahmoud Ahmadinejad que financia o Hamas para manter aceso o conflito do Oriente Médio, Luiz Inácio Lula da Silva fecha aos olhos aos crimes da ditadura iraniana, porque deseja perpetuar seu nome na História da Humanidade, celebrando a paz no mundo.
Neville Chamberlain, de fato, conseguiu perpetuar seu nome na História, por ter mergulhado o mundo na catástrofe. Mas Luiz Inácio Lula da Silva nem isso conseguirá porque sequer é protagonista do quadro. O papel que está assumindo é o de um otário atacado de delírio, ao apostar suas fichas na banca de um bicheiro larápio.