quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Reforma, que reforma? – Jayme Copstein

De cada vez que estoura um escândalo no país, para desviar a atenção Governo e Oposição voltam ao tema da "reforma política". É o que está acontecendo agora, em decorrência do "mensalão do DEM", cuja única diferença com o mensalão do PT é o nariz: trocaram a aca da cuecas pelo chulé das meias.

Como, por exemplo, o financiamento público de campanha pode desentranhar a desonestidade que não escolhe partidos ou ideologias, se o dinheiro "não contabilizado" vem do superfaturamento de obras públicas, antes, durante e depois das eleições? Voto de lista aberta, voto de lista fechada, folha corrida limpa, internet, não-iuternet – nada disso tem o efeito de uma boa cadeia. Mas, falar em cadeia para corruptos no Brasil? Qua-qua-qua-qua-quá

Quando se examinam as propostas, vê-se que, de reforma elas nada têm. É a velha e desgastada malandragem do ladrão que grita "pega ladrão", quando apanhado com a boca na botija, para fazer a Polícia correr atrás do nada. No caso, o eleitor.