O presidente Luiz Inácio Lula da Silva houve por bem lembrar ao “companheiro Obama” – ninguém sabia que ele havia assinado ficha no PT – que a crise começou lá nos Estados Unidos e nós é que vamos pagar o pato. Lula já havia advertido ao “Bush” – não há como ser íntimos dos grandes – que ele desse conta da crise que ele criou lá país dele e deixasse a gente sem medo de ser feliz.
É um raciocínio interessante, porém de difícil entendimento. Se a prosperidade brasileira dos últimos oito anos foi afetada diretamente pela crise dos subprimes norte-americanos, isso só significa uma coisa: que era conseqüência daquela suposta prosperidade , tal como a nossa crise, agora, é conseqüência da crise deles.
Este colunista não está dizendo nenhuma novidade e até repete .de alguma maneira, o que já escrevera no tempos das vacas gordas: que o bom senso recomendava poupança. O governo preferia a gastança.
Talvez tivesse sido mais eficaz exemplificar com metáforas a que o Presidente está acostumado a lidar, tanto assim que as usa costumeiramente em seus discursos. Pensemos em um bar que apanhasse uma leva de torcedores eufóricos, na saída do estádio, para festejar, o supercampeonato do time. Em vez de guardar a “féria” extra para manter o bar nos dias sem futebol e sem vitórias do time, o dono entrou na farra com torcedores e bebeu “todas” com eles.
Agora, de ressaca, ele se queixa: – Se “eles” não tivessem vindo beber no meu bar, eu teria resistido à tentação.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
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