Não se discutirá se o erudito Zé Sarney, apóstolo do despreendimento, que renunciou ao grande prazer de presidir a Academia Brasileira de Letras para submeter-se ao sacrifício enfadonho de idem o Senado da República, seja poderoso o suficiente para mudar a semântica.
Ele está zangado pela divulgação de conspirata sua e de seu filho Fernando para usar as empresas de comunicação da família contra adversários políticos no Maranhão e decretou: “(...) se nós estivéssemos num regime de absoluta democracia, isso não existiria (a publicação do grampo telefônico que o flagrou combinando a ação com o filho)”.
Só o indesmentido gênio de Zé Sarney é que poderia colar o absoluto ao conceito de democracia. Como todos estamos cansados de saber, já era de pleno uso para distinguir mulheres meio grávidas das absolutamente grávidas, ou aquele preto bem preto do preto mais clarinho.
É mais um item que ele acrescenta à sua já larga de serviços prestados à Nação, onde constam o boi no pasto e os maribondos de fogo, apenas para citar os mais populares.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
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