Assunto que vem à tona, com freqüência, é o dos benefícios fiscais. Teoricamente, atraem e mantém investimentos em um estado. Na prática, contudo, geram polêmicas intermináveis porque não conseguem tapar os imensos rombos do orçamento, cavados pela demagogia e pela roubalheira somada e continuada de facções políticas que se revezam no poder.
Os socialisteiros chamam os antagonistas de privativistas, mostrando que a linguagem, dinheiro público e traseiro de bêbado não têm dono. Alegam que, cobradas as renúncias fiscais, as receitas fluirão para o tesouro, na realização do mito bíblico da terra do leite e mel.
Há controvérsias. A transferência de grandes empresas para o Norte e o Nordeste é argumento dos mais fortes. Dizem até que a Bahia agora tem 366 igrejas, uma a mais, dedicada ao padroeiro que lhe deu a Ford de graça.
Já os privatizadores oferecem uma varinha de condão. Concedam-se os benefícios fiscais e o dinheiro jorra caudaloso, para sermos felizes por todos os séculos dos séculos, amém.
Não é que, na prática, a teoria seja outra. O problema está em socialisteiros e privativistas não conseguem separar o dinheiro público do privado. Tudo que cabe no bolso é privatizado.
Com tal prática, não há teoria que sirva.
terça-feira, 24 de outubro de 2006
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