sexta-feira, 10 de março de 2006

Perguntas sem resposta - Jayme Copstein

Vocês comeriam trilhos de trem, chips de computador, turbina de avião, telefone celular, leito de hospital e até esse rádio que vocês estão sintonizando?
Ninguém precisa responder. A idiotice não é da pergunta, é do argumento de uma mulher analfabeta, arrastando a língua em português capenga, para justificar a destruição do laboratório de pesquisas da Aracruz: “Ninguém come eucalipto”.
É evidente que pessoa de inteligência tão rudimentar teve seu cérebro lavado pelos espertalhões que se profissionalizam como líderes dos chamados movimentos sociais e se espojam em outro tipo de mensalão: as generosas verbas de países europeus, que depois de reduzir a África a uma massa sangrenta, agora voltam suas garras para a América Latina.
É estranho que não se assinale o padrão de comportamento comum ao Khmer Vermelho do Camboja, aos talibãs do Afeganistão, aos aiatolás do Irã, às Farcs colombianas e a todos esses grupos de agitação na América Latina, entre eles, o MST e seus penduricalhos no Brasil.
Será que fora daquela turma de cérebro lavado a escovão de aço, para que não reste um pingo de raciocínio, alguém, tenha acreditado que José Bové seja mesmo produtor de leite de ovelhas para fabricar queijo Roquefort?
Não é coisa de hoje, não é coisa nova. No fim dos anos 60 e início dos anos 70, o falecido jornalista Pércio Pinto detectou o ingresso de dinheiro, remetido através de bancos franceses, alemães e holandeses, para financiar as primeiras agitações no Brasil. Estranhamente, as autoridades da ditadura militar proibiram a divulgação da notícia no velho Grande Jornal Ipiranga que Pércio dirigia para a TV Piratini.
O que não se entende é por que as autoridades, hoje, não investigam isso a fundo. Será que entre o céu e a terra há mais mensalões do que supõe a nossa vã filosofia?

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