Um dinheiro grosso da Secretaria de Comunikcação da Presidência da República desaparece no superfaturamento de cartilhas que não são impressas. Um dinheiro grosso aparece para comprar um dossiê fajuto contra a oposição.
É como em uma gangorra. Desce aqui, sobe lá. Cai acolá, trepa aqui.
O ministro da Justiça levanta como troféu a ação rápida da Polícia Federal para prender ratazanas miúdas para encerrar prontamente o escândalo. O outro lado da gangorra desce para esconder a participação de habitantes das ante-salas da Presidência da República.
Como sacrifício e martírio só é bonito em biografia de santo, alguém dá o serviço. A gangorra sobe e mostra o envolvimento de gente do alto escalão do governo e da direção do PT: Ricardo Berzoini e auxiliares.
Não há como desviar os olhos do lado baixo da gangorra.
Se as pesquisas mostram favas contadas, por que tamanha calhordice?
Ou será que as favas estão mal contadas?
Quando a gangorra subir, algo deve vir à tona.
Comentários
Rodrigo: A conclusão que cheguei depois dos dois últimos escândalos (compra de dossiês e grampo clandestino nos telefones dos juízes do Tribunal Superior Eleitoral) que aconteceram na campanha eleitoral para presidente é de que toda vez que se acha que já se viu de tudo, é por que vai acontecer coisa ainda pior do que se já viu até agora.
Marcos Ferreto: De quebra surgem depoimentos que alguns deles já praticaram o "serviço paralelo de inteligência" na campanha de 2002, como mostra entrevista do consultor sindical Wagner Cinchetto ao jornal Folha de São Paulo de hoje (21/09).
O pior é ter que escutar que as notícias são "uma tentativa de golpe."
terça-feira, 19 de setembro de 2006
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A conclusão que cheguei depois dos dois últimos escândalos (compra de dossiês e grampo clandestino nos telefones dos juízes do Tribunal Superior Eleitoral) que aconteceram na campanha eleitoral para presidente é de que toda vez que se acha que já se viu de tudo, é por que vai acontecer coisa ainda pior do que se já viu até agora.
ResponderExcluire de quebra surgem depoimentos de que alguns deles já praticaram o "serviço paralelo de inteligência" na campanha de 2002, como mostra entrevista do consultor sindical wagner cinchetto ao jornal folha de s.paulo de hoje (21/09).
ResponderExcluiro pior é ter que escutar que as notícias são "uma tentativa de golpe, contra a candidatura de lula".
são corruptos e incompetentes e ainda abusados, querendo nos chamar de tolos com essas declarações.
urna eletrônica neles!