A respeito da reação do massacre moral que está sofrendo Geraldo Santiago, ex-diretor da Previ, por ter denunciado que o Governo petista transformou o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil em fábrica de dossiês contra adversários do partido e do Governo, o jornalista Carlos Brickmann escreveu ontem, no "Observatório da Imprensa": "Se [Geraldo] tem ou não razão, isso não importa nesse tópico: que o caso seja investigado e esclarecido, e se ele mente que se abram os competentes processos. O problema é que parte da imprensa entrou na campanha para desqualificar o acusador. Uma informação é que ele registrou seu companheiro como dependente; outra é que, como advogado, foi quem pediu o habeas-corpus que garantiu a realização da Marcha da Maconha, no Rio.
OK, homossexual e chegado à maconha. E também irmão de um autor de novelas de sucesso. E que é que isso tem a ver com as denúncias que fez? Se fosse casado com uma mulher belíssima, mantivesse em casa uma cabrita de estimação, tomasse incenso no café da manhã ou rezasse todas as tardes em frente a uma foto de Che Guevara, com a cabeça voltada para Caracas ou Havana, isso faria alguma diferença com relação às denúncias que fez?"
Brickmann tem razão. É verdade ou é mentira o que Geraldo Santiago denunciou? É só o que interessa saber.
Não me façam rir
Hilariante a seriedade, veemência e compenetração de um apresentador da GloboNews, tentando passar aos espectadores a mensagem de que o crime não compensa. Noticiando a prisão de vigaristas que clonavam cartões de crédito, empostou bem a voz para dar ideia do rigor com que seriam "processados por estelionato e formação de quadrilha." Podia ter acrescentado, com ar galhofeiro: "(...) e em seguida soltos pelo bom mocismo calhorda, segundo o código da impunidade ampla, geral e irrestrita, escrito pelos rábulas de porta de cadeia, que infestam a Justiça brasileira.
Por falar nisso...
Faz dez anos que o jornalista Pimenta Neves matou a colega e ex-namorado Sandra Gomide, faz quatro anos que foi condenado pelo Tribunal do Júri e continua em liberdade. Sabem por quê? Porque de acordo com o código dos rábulas de porta de cadeia, inspirado no bom-mocismo calhorda, mesmo tendo confessado o crime e não havendo nenhuma dúvida sobre a autoria, perante a legislação brasileira é considerado inocente até que a defesa esgote a última firula jurídica ao seu alcance. Faz dois anos que o pedido de POimenta, para que o julgamento seja anulado e se comece tudo outra vez, dormita no Supremo Tribunal Federal.
Os fiscais de Alah
Ali Karimi, craque do Steel Azin FC, ganhou bilhete azul do clube por não ter iniciado o jejum, um dos principais preceitos do islamismo. Karimi, conhecido na Europa como o "Maradona asiático", já atuou pelo Bayern de Munique. Segundo a notícia, publicada pela Folha de São Paulo, bateu boca com membros da Federação iraniana quando foi cobrado pela apostasia. Como diria o finado Mendes Ribeiro, Alah não joga, mas os aiatolás fiscalizam.
Mural
Sobre "O novo alçapão de Lula", Luiz Lander comenta: "O inimaginável é que tudo o que se disser, a respeito desta quadrilha que assalta os cofres e mentes públicas, ainda será pouco. Até as pesquisas estão sob suspeição, como demonstra Lúcio Neto em seu Blog, mas até o dia do voto na urna eletrônica, teremos que lutar para esclarecer, opinar e demonstrar, pois o que restará para um homem de bem é sua consciência de ter lutado um bom combate. Redundante, mas necessário."
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