domingo, 24 de janeiro de 2010

Haiti e Israel – Jayme Copstein

Em 2008, o portal eletrônico de um grande jornal brasileiro, em notícia sobre explosão havida em Gaza, trazia este título: "Culpar Israel". Poucas horas depois, o "cochilo" foi corrigido. Agora, em toda a mídia, ocorre o contrário: absoluta ausência de notícias sobre a ajuda israelense ao povo haitiano. Gerson Guelmann, de Curitiba, abordou a escamoteação em texto que pode ser lido integralmente em www.jaymecopstein.com.br, e aqui é reproduzido com pequenos cortes que não lhe prejudicam o sentido, para caber no espaço:

"Muitos países e líderes mundiais costumam acusar Israel de dar resposta desproporcional às agressões do Hezbollah no Líbano e do Hamas em Gaza. Mas as agências noticiosas que repercutem as notícias quando Israel é atacado, agora não mencionam a "resposta desproporcional" ao sofrimento humano.
O terremoto do Haiti gerou respostas de diversas nações. Os EUA prometeram U$ 100 milhões e enviaram suprimentos e pessoal; a Grã Bretanha mandou 64 bombeiros e 8 voluntários com a promessa de U$ 10 milhões. A França, de laços históricos com o Haiti, também enviou tropas de busca e resgate. A China, com uma população de 1.325.639.982 pessoas, mandou 50 homens especializados em resgate. Muitas nações ricas enviaram dinheiro. As 25 nações que compõe a Liga Árabe não enviaram praticamente nada, se for considerado seu potencial financeiro. Israel, nação de 7,5 milhões de pessoas, enviou 220 pessoas que incluem equipes médicas, e instalou o maior hospital de campo do Haiti, tratando de 500 pessoas por dia. Também mandou uma equipe experiente de busca e resgate, testada em terremotos como em Gujarat na India, na Turquia, e nos bombardeios do Kenya. (...) Dois Jumbos 747 desceram em Porto Príncipe menos de 48 horas após o terremoto e o hospital de campanha estava em condições operacionais oito horas após o desembarque!

(...) Logo após o novo terremoto, os serviços médicos de emergência de Israel atenderam a duas crianças resgatadas por uma equipe de bombeiros de NY. As vítimas, um menino de 8 e uma menina de 12 anos, são parte dos 383 pacientes tratados até agora, muitos deles crianças. Foram realizadas perto de 140 cirurgias. Sete crianças nasceram no hospital. Um cidadão libanês também foi atendido.

O Ministério de Relações Exteriores de Israel está enviando uma equipe de policiais para ajudar as forças de segurança da ONU. Ao mesmo tempo um grupo da organização "Magen David Adom" de medicina de emergência e resgate juntou-se à Cruz Vermelha que já está atuando em Porto Príncipe, em um hospital de campanha montado no campus da Universidade. Além de auxiliar no atendimento médico, a equipe da MDA proporcionará apoio psicológico e social às vítimas. O chefe da equipe disse: "Mesmo horas de treinamentos e exercícios não preparam nenhuma pessoa para a impressionante escala da destruição que estamos testemunhando e nem nos permite enfrentar o sentimento de impotência quando nos deparamos com as expectativas da população local".

Às vezes parece que a finalidade favorita da ONU é criticar Israel. Foram aprovadas mais resoluções condenando Israel do que todas as nações ditas "democráticas" tais como Sudão, China, Rússia e outras, por incontáveis crimes contra suas minorias. Realmente, é chegada a hora de o mundo saber a respeito da "resposta desproporcional" de Israel".