O que é a Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, não se precisa dizer. Bastam trechos das primeiras informações passadas aos jornais pelos auditores que tentam responsabilizar a TAM pela crise da aviação civil.
Segundo a Folha de São Paulo, foi “excesso de ousadia” como se, por comparação, uma mulher pudesse estar excessivamente grávida. O que chama a atenção na arremetida contra a TAM é que repete a campanha para liquidação da Varig, como se a bruxa tivesse se trasladado de uma empresa a outra.
Os auditores, apesar de não terem feito ainda o levantamento, portanto sem dados concretos para afirmar o que quer que seja, acusam a TAM de overbooking, a venda de assentos acima da capacidade. Ou se trata de ignorância pura ou de malícia deslavada. O overbooking existe há muito tempo em todo o mundo, para prevenir perdas das empresas e poupar despesa adicional aos passageiro que se atrasam para os seus vôos. Nunca foi causa de balbúrdia como esta a que assistimos no Brasil.
O que paira no ar é uma pergunta: por que a investigação só se ocupa da TAM que hoje detém mais de 50% do mercado? Acaso a Gol, a menina dos olhos, o ai-jesus de José Dirceu, não faz overbooking e seus passageiros não sofrem, como os demais, o desconforto da bagunça dos aeroportos?
Ou será que a Gol nasceu filha amada, empelicada de capitais colombianos, enquanto as gatas borralheiras Varig e Transbrasil foram trucidadas pelos sucessivos governos, a partir de Zé Sarney, que inaugurou a lata do lixo onde jaz hoje o melhor da história deste país?
Terá chegado a vez da TAM?
quarta-feira, 27 de dezembro de 2006
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