segunda-feira, 19 de junho de 2006

Antes que seja tarde - Jayme Copstein

Em nome do bom-senso e para preservar vidas inocentes, é necessário que se contenham malucos messiânicos, do tipo João Pedro Stédile ou Bruno Maranhão. Faça-se com urgência, antes que ocorra uma tragédia semelhante ou até pior que a de Carajás, no Estado do Pará, quando a irresponsabilidade criminosa de líderes do MST jogou uma massa de pobres coitados contra a Polícia Militar.
A advertência não se origina em conspirações direitistas para sustar agitações autodenominadas populares, mas em revelação de uma insuspeita senhora cubana, Aleida Guevara, médica pediatra de profissão, cuja maior credencial nas hostes da extrema esquerda lhe veio por herança, como brasão de nobreza: é filha de Che Guevara.
Ela estava no Brasil para participar do encerramento do 14ª Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba. Em visita ao assentamento do MST em Caruaru, Pernambuco, contou que Stédile e Evo Morales conversaram por telefone durante a recente crise da nacionalização do petróleo e do gás bolivianos.
Morales explicou a Stédile que "as diferenças não eram com o povo brasileiro, mas com as empresas capitalistas". Sem levar conta, em sua alienação, que a única empresa atingida pela expropriação foi a nossa estatal Petrobrás, Stédile ofereceu os préstimos do MST, que tem “treinamento para este tipo de ação”.
As palavras são da filha de Che Guevara. Ela achou muito bonito o gesto de Stédile”, mas não contou se Evo Morales levou na conta da basófia e desconversou, tal como fez o presidente russo, Vladimir Putin, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lhe propôs o eixo Brasília-Moscou contra a União Européia. Afinal, o MST parece mais bem treinado em financiar-se com dinheiros públicos do que para qualquer outro tipo de ação.
Até onde o MST poderá contar com a precaução dos que não desejam repetir a tragédia de Carajás é uma incógnita. No momento em que as arruaças comandadas por psicopatas obsessivos se transformarem em ações internacionais, tudo mudará de figura, com conseqüências imprevisíveis. Aí não terão valia os discursos messiânicos.
Prevalecerá a lei dos mais fortes.

Um comentário:

  1. Anônimo9:25 PM

    Penso que o Alckmin poderia
    aproveitar em sua campanha o tema MST para avisar os eleitores que , assim que tome posse, a bolsa do governo estará fechada para movimentos sociais que descumpram as leis do país. Sem dinheiro e sem complacência, destruiu, vai preso !
    Nenhum tostão, nadinha para MST e todos seus filhotes de siglas.
    Acredito que se isso fosse falado durante a campanha ele ganharia muitos votos de indecisos.
    Mara

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