Nova crise agita o cenário internacional, a partir da decisão do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, de retomar o enriquecimento de urânio para a produção de armas atômicas. O que se esconde por trás do conflito é uma briga de traficantes de armas, desejando garantir os seus pontos.
É muito simplório o raciocinio de que se consegue a “receita” de uma bomba atômica na Internet. É tecnologia requintada que não se alcança com um estalar de dedos e vai desde o refinamento inicial do combustível às estruturas de lançamento.
A rivalidade que as manchetes gritam sobre a crise escondem na profundidade o comércio mais abjeto, o do tráfico de armas. Como o Irã está com as burras cheias de petrodólares, é ótimo cliente para os países que cultivam este tipo de comércio.
Os serviços secretos sabem quem está por trás de tudo. Mas o segredo não vem à tona porque não há inocentes na tramóia. É briga de gângster.
Para penetrar os subterrâneos do conflito, é só olhar a lista do detentores da tecnologia atômica e examinar a sua relação com as teses racistas, repentinamente esposadas pelo presidente iraniano. Além da negação do Holocausto, cavalo de batalha dos nazistas, as falsificações do Talmud, correntes na França do Caso Dreyfus e na Rússia dos progroms que tingiam o rio Dniester com o sangue das vítimas.
A história se repete.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2006
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