Não é bom augúrio ao PSOL do Rio Grande do Sul a negativa formal do vice-governador Paulo Feijó, de qualquer relação com as denúncias de corrupção, formuladas contra a governadora Yeda Crusius.
No primeiro noticiário a respeito, o nome de Feijó foi citado de refilão como uma das fontes. Com toda a certeza, tratou-se de alusão – mal-interpretada – ao que ele dissera, quando teve o seu próprio embate com a governadora.
O presidente do DEM-RS, Onyx Lorenzoni, para enfatizar a desvinculação com as denúncias, esclareceu que a ruptura da coligação com a governadora teve origem na recusa do DEM, de “enganar os eleitores gaúchos no episódio da proposta de aumento do ICMS.”
Lorenzoni não deixou de fora o ressentimento do partido por Yeda ter proposto, após o primeiro turno da eleição de 2006, alijar Feijó da chapa majoritária para permitir aliança com legenda mais forte.
No frigir dos ovos, o PSOL acabou solitário na empreitada. Só tem a companhia do PT, do qual se separou para constituir partido independente, alegando corrupção tão grave igual à levantada contra o Piratini, porém até mais abrangente.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Mau augúrio - Jayme Copstein
Marcadores:
corrupção,
DEM,
Ony Lorenzon,
Paulo Feijó,
PSOL,
Yeda Crusius
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário