O escândalo que sacode a Nação deixa em plano secundário a efeméride de 25 de agosto: o nascimento, em 1803, de Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, um dos grandes estadistas do país, se não o maior de todos.
É um dos muitos paradoxos da história brasileira a ênfase quase exclusiva que se dá à carreira das armas na sua biografia, tanto assim que hoje é Dia do Soldado.
Se Caxias é a grande figura da história militar brasileira, maior ainda é a sua estatura de estadista Se hoje existe um Brasil “do Oiapoque ao Chuí”, como gostamos tanto de proclamar, e não uma dezena de republiquetas a guerrear entre si, deve-se à sua ação pacificadora em várias rebeliões: Bahia, Maranhão, São Paulo, Minas Gerais, culminando com a Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul.
Os historiadores revisionistas não lhe fazem justiça. Não fosse a mesma luta pelo poder que hoje sacode o país, a Guerra do Paraguai teria terminado antes, com outro desfecho, e ele seria considerado também um dos grandes estadistas do continente.
Que pena que não aconteceu. Continuamos estripando a Nação com as nossas ambições pessoais.
Nossas homenagens ao Exército no Dia do Soldado.
quinta-feira, 25 de agosto de 2005
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