Cinco longos anos após matar uma colega de redação, sua namorada por sinal, um jornalista de São Paulo continua em liberdade, adiando o julgamento para o Dia de São Nunca.
Apesar de réu confesso, a defesa do jornalista conseguiu interpor recursos que têm impedido a realização do júri.
As informações estão todas na revista eletrônica Consultor Jurídico. O processo volta agora para Primeira Instância, mas segundo o juiz, para o caso prosseguir, o Ministério Público e a defesa devem apresentar suas razões.
Só que – e aí é que está o problema – a defesa está alegando que ainda necessita do julgamento de agravos de instrumento contra despachos da segunda vice-presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo para que recursos extraordinários fossem apreciados pelo Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal.
A quem achar muito complicado, deve ter relação a saber-se se Rafael e Gabriel são arcanjos ou arcanjas. Ou muito antes pelo contrário. Como o caso se passa em São Paulo, se também são torcedores do Corintians ou do Jabaquara.
O privilégio desse jornalista é ter assassinado alguém. Tivesse ele alguma opinião discordante, enfrentaria a Inquisição. No Brasil, matar não é o pecado. Crime mesmo é não pensar como os mandões.
quarta-feira, 31 de agosto de 2005
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