segunda-feira, 8 de agosto de 2005

Papo de Robô - Jayme Copstein

O jornalista Paulo Victorino indica endereço na Internet (*) onde se conversa com um robô. A gente pergunta, o robô responde (**). Principalmente, sobre a preservação da energia e de outros recursos naturais.
Travei pequeno diálogo com ele. Me perguntou por que eu queria conversar. Falei em curiosidade. Perguntei por que se rouba.
Respondeu, entre irônico e descortês:
– A curiosidade matou o gato!
Contrapus:
“O gato comeu o rato.”
Continuou arrogante:
– O gato comeu é só brincadeirinha! Na realidade nunca existiu.
“Existe. Tem gato comendo rato...
Ele interrompeu:
– Só agora você descobriu?… Sou um “robot” (sic), sim!
“Falei em roubo, não em robô!”
Desconversou:
– Quem rouba é ladrão!
“No Brasil? Duvido!”
O robô começou a discursar:
– Robôs servem para muitas coisas. Foram criados - como indica a palavra robotnik - para fazer trabalhos repetitivos que os homens não agüentam. Hoje tem robô trabalhando nas mais diversas áreas, de escavações arqueológicas (o Hermes) a Marte, passando por mim e pelo interior do corpo humano (os nanor-robôs)!
Corrigi:
“Robô vem do tcheco, robota, trabalho forçado, não do russo, robotnik. Foi criado por Karel Capek em 1924, na novela de ficção científica, A Guerra das Salamandras. Isso tem na Internet. Mas não falei em robô. Falei – roubo, roubar!"
– Quem rouba é ladrão.
“Ué! Ficou gago? Só sabe dizer isso?"
- Bip-bip, Bip-bip...
Moral da história: tem robô na política, com discurso de PT.
(*) – pitoresco@pitoresco.com.br - O que vocês quiserem saber sobre artes plásticas, encontram neste endereço.
(**) – http://www.inbot.com.br/ed/popup.htm

Um comentário:

  1. Experimentei o robô, muito bom! Como passatempo, claro, e não pra realizar o propósito dele. Hmmm eu até perguntei sobre o petróleo, mas tive que reformular a pergunta porque ele não entendeu... enfim...
    E mto bom o texto... é um texto-curinga: pode ser adaptado e acaba servindo pra toda história do BR...
    beijos!

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