O confronto de Tarso Genro e José Dirceu é decisivo para o Partido dos Trabalhadores. São duas personalidades distintas, tendo em comum, porém, a exuberância que torna difícil traçar a fronteira exata entre ideais e ambições pessoais.
Nas circunstâncias presentes, quando se avalia avaliar a posição de um e de outro, a balança pende para Tarso Genro. Ele percebe, com lucidez que é necessário, com humildade e obstinação, rejuntar os destroços para reconstruir o PT.
José Dirceu parece não se não se dar conta disso. Guarda notável semelhança, com Adolf Hitler, o ditador nazista, mobilizando exércitos imaginários nos dias que precederam à queda de Berlim. Tem em mente o partido que existia antes da tragédia, da qual foi mentor e responsável, para dele se servir como blindagem.
Dirceu sabe que tem uma batalha perdida. O precedente de Hidelbrando Hildebrando Pascoal, cassado por crimes cometidos anteriores ao exercício do mandato, não favorece a tese de que estava licenciado da Câmara quando aconteceram os crimes pelos quais é acusado. Mas, prevalecesse a tese – e a mentira à Comissão de Ética, mandato já reassumido, quando negou envolvimento nas negociações de Marcos Valério com a Portugual Telecomm?
De novo a semelhança: Hitler achava que a Alemanha e o povo só existiam para servi-lo. José Dirceu parece achar que o PT não merece sobreviver sem ele.
quarta-feira, 24 de agosto de 2005
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