Sobre a crise que agora começa a se desenhar na América do Sul, com a decisão unilateral do presidente da Bolívia, de nacionalizar o a exploração do gás e do petróleo, cabe uma pergunta: quem e o que está por trás disso?
Há estreita semelhança com os conflitos que periodicamente são ateados na África e mantém aquele continente em situação de exaustão e miséria.
De repente, dentro de processo espontâneo na aparência, mas nitidamente fruto de propaganda muito profissional, surge um psicopata travestido de líder político, brincando de cuspir fogo. O resultado é a explosão do paiol, com todas as trágicas conseqüências que bem conhecemos.
Nigéria, Congo, Guiné, Gabão, Angola são nomes de país que estiveram longo tempo no noticiário. Em comum, as grande jazidas que produzem mais petróleo que Irã, Arábia Saudita e Venezuela.
Até há bem pouco, mera fornecedora de matérias-primas, com pífia utilização de combustíveis, a América do Sul se mantivera ao largo da tempestade. De um tempo a esta parte, entretanto, o irrefreável desenvolvimento econômico, resultante da globalização, coagiu os países do continente a mobilizar suas fontes nativas de energia para atender às crescentes necessidades de consumo.
Terá chegado a nossa africanização? Vai depender do bom senso e da competência com que encararmos aventureiros do tipo Chavez e Morales, cuja loucura é claramente mobilizada por terceiros.