A notícia estarrecedora vem de São Paulo, trazida pela revista eletrônica Consultor Jurídico. Uma juíza de direito, despeitada por ter levado o fora do namorado, advogado do mesmo fórum onde atua, mandou grampear-lhe o telefone, provavelmente para saber quem era a outra que o havia roubado dela.
Não satisfeita, para vingar-se do rompimento, condenou e mandou prender o pai do ex-namorado por porte ilegal de armas, impedindo que apelasse em liberdade para instância superior.
A ficha da juíza é fora de qualquer bitola. Segundo o Consultor Jurídico, ela já responde a processos por embriaguez e assédio sexual, e também a sindicância, por ter indicado advogado para defender duas pessoas presas em flagrante por tráfico de drogas.
O extraordinário: apesar do robusto currículo, seu nome foi incluído na lista para promoções do Tribunal de Justiça do Estado. Foi lá que alguém protestou.
Não se pense, entretanto, em problema exclusivo da magistratura. A imoralidade que enxarca o país, agora se desnuda também na área do Judiciário. É o caos gerado por um projeto de poder que precisa destruir o sistema tradicional de valores, para minar-lhe resistência da sociedade. E o faz, substituindo por ódios mascarados de solidariedade, para incutir fanatismo em seus militantes.
Chegamos ao fundo do poço.. As pessoas são prisioneiras em suas próprias casas, os pobres continuam pobres, os ricos continuam ricos e os salvadores da pátria cevam-se em suculentos mensalões.
Se a Nação não parar para refletir e retomar a educação como um sistema de valores, ela não demora a se derramar no caos.
quinta-feira, 11 de maio de 2006
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