O povo está preocupado com os acontecimentos de São Paulo, não pelos boatos espalhados pela Internet, como quis fazer crer, para atenuar a gravidade da situação, o comandante da Polícia Militar. É pela natureza das múltiplas ações, planejadas com sincronia e precisão, a mostrar preparativos demorados e minuciosos, com base em informações coletadas por profissionais, e executadas com a precisão que só a experiência permite. Nada que possa sair do fundo das cadeias, através de dúzia e meia de celulares clandestinos.
A suposta ação do PCC mostra semelhança, na premeditação e organização, como a empreendida pelo MST para destruir instalações da Aracruz no Rio Grande do Sul. Tudo ali foi matemático, do planejamento à execução. Muitas das pessoas envolvidas nem sabiam o que estavam destruindo. Foram incitadas por slogans baratos, do tipo “não se come eucalipto” e outras asneiras deste calão. Da mesma forma que os jovens delinqüentes, abatidos pela Polícia paulista, provavelmente brincassem de polícia-e-ladrão, enfrentando provas de suposta coragem e lealdade, para merecer a admissão na confraria.
Quem está por trás do episódio de São Paulo? Tendo ocorrido na base política do candidato da oposição, terá alguma coisa a ver com as próximas eleições presidenciais? Afora as pessoas comuns, que tiveram a rotina do ganha-pão infernizada, a quem mais os incidentes poderiam prejudicar? E, em conseqüência, a quem mais poderiam interessar?
São perguntas que merecem reflexão.
terça-feira, 16 de maio de 2006
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Boa noite Jaime! Estou escrevendo exclusivamente para parabenizar-te pelo editorial de 30/05/2006 do programa Brasil na Madrugada, BOAS COMPANHIAS. Sou ouvinte do programa e moradora de Sant'Ana do Livramento. Parabéns, falou tudo, BRAVO!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirUm abraço
Meire Torres.